sábado, 27 de agosto de 2011

O SENTIDO DA VIDA


O ser humano vive buscando o seu sentido, a sua razão de viver, de ser e existir em cada crença que faz parte de sua existência terrena.
Um homem não pode ser apenas o que pensa. Se assim fosse nenhum esforço seria válido, já que bastaria alguém querer ou pensar ser ou ter algo que isto se tornaria real.
Cada pessoa que tem a sua teoria, a sua crença ou desejo, tem como propósito o que julga e acredita.
A busca de Deus para alguns seria a solução de seus problemas. A cura de suas doenças ou a sua realização pessoal. Este seria o seu propósito. O seu sentido de vida.
Para outros este sentido estaria na sua razão de existir. Na sua volta ao seio do criador, a sua origem.
Ainda para outros, o sentido seria a busca de sua felicidade pessoal, menos importando o preço ou o mérito.
Na forma real, como dizem os espiritualistas, o maior valor estaria na sua vida interior, no seu espírito ou ainda na valorização da vida após a vida terrena. Como se esta existência servisse apenas de passagem efêmera para outra.
A vida e seu sentido possuem a sua lógica real. Por esta lógica passam a busca e a compreensão do que representa a natureza e suas leis em cada detalhe.
Se Deus é perfeito, se Deus é o criador de tudo, este tudo é perfeito.
Cada detalhe, por menor que possa ser, por menos importante que possa parecer, tem a sua razão de ser.
Cada coisa tem a sua importância, juntas ou separadas. Não existe, portanto, um sentido simples e absoluto. Que seja único. Ainda mais sendo diversificado pela opinião de cada um.
O verdadeiro sentido da vida não pode estar em um ou outro valor que não seja de um todo. Que não seja a soma de todos os valores que conhecemos e os que ainda não.
O sentido exato jamais poderia ser descrito ou impingido por quem não seja o próprio homem.
O maior valor da vida de um homem é a própria. Não depende do que foi, é ou será, mas do conjunto destes valores.
O homem que quiser buscar o sentido real para sua vida jamais o encontrará na palavra de outro homem, na opinião de outro. Ele é íntimo e individual, apesar de que as leis que o regem serem iguais para todos.
O sonho da felicidade, da realização espiritual ou do bem material ou a evolução da consciência são apenas complementos um do outro. Um sozinho é falho e incompleto.
Quando um homem busca a consciência traz a evolução física e espiritual.
Quando tem consciência sabe como conquistar e desfrutar dos bens materiais que necessita.
Quando sabe o que o faz feliz, torna perene esta situação.
O sentido da vida é individual. Cada um terá o seu quando souber o que o torna completo. Quando tiver a consciência de si e de seu valor e importância no mundo em que vive.

AS ESCOLHAS DA VIDA


O que um homem é na vida não depende de quem o ascende. Não depende exclusivamente de circunstâncias ou das opções e opiniões alheias.
Tudo o que alguém é na vida depende de seu próprio caráter. De sua própria consciência e não do que provê o seu gosto e decisão.
A realidade da vida não é o que alguém decide por seu gosto e conveniência. A felicidade de cada um vai depender destas diferenças.
O ser humano vive por conta de suas decisões, induzidas ou não, sobre o que é bom ou mau para si. Vive por suas e alheias conveniências e não pelo discernimento sobre o certo e o errado. Sobre o que é real ou o que lhe parece bom.
As oportunidades e ocasiões aportam em nossa vida conforme o nosso merecimento. De acordo com o nosso trabalho e discernimento.
O que nos causa a dor tem a ver com o que escolhemos para a nossa vida, independente do que está a vista. Somos o que escolhemos.
Jamais é culpa de alguém as nossas atribulações na vida. Será sempre nossa culpa.
Alguém disse que se um gato nasce em um forno, ainda assim não é um biscoito.
Não há ninguém bom por ter nascido em boa família, como não haverá o oposto.
O livre arbítrio dá ao ser humano a capacidade de forjar o próprio caráter. Dá-lhe a oportunidade de escolher os seus próprios caminhos e as pessoas com as quais irá conviver, por sua razão e consciência.
O que advir disto não será por culpa de ninguém... só sua.
Se alguém for traído, se for infeliz no casamento, haverá que saber que se não for por sua culpa no modo de agir, terá sido por sua má escolha. Ignorância também é pecado.
Os maiores méritos de alguém se manifestam a partir das maiores dificuldades.
Os melhores caminhos. As melhores pessoas serão o premio para os mais preparados. Estes caminhos serão sempre os mais duros, mais difíceis.
Os caminhos fáceis são para os menos preparados. Para quem não possui a capacidade do discernimento. Estes são mais fáceis de conquistar. Não se precisa de grandes méritos, embora de nada adiantem as queixas futuras se não houver as recompensas esperadas.
Aquele que sucumbe diante das dificuldades terá sempre a sua disposição as escolhas mais fáceis que estarão disponíveis, já que os grandes não as perseguem”.
O medo, as circunstâncias ou o que nos dizem as induções ou necessidades alheias, podem nos fazer acreditar no que parece certo no momento, mas o que perdemos pode ser o que nos custará grandes oportunidades ou ainda a nossa felicidade.
Estas decisões, baseadas em conceitos momentâneos, nos tiram a chance de usar o princípio maior da plena felicidade. A nossa liberdade de escolha.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sociedade dos profetas mortos

Em cada época existem os homens comuns e os diferenciados. Sempre existiram os filósofos, os pensadores, os iniciados, os loucos, médicos, curandeiros e todas as espécies diferentes.
Um pensador que foi, não é mais. Não pensa mais. Um filósofo que conhecia o seu tempo e teria as suas razões não tem mais, não é mais.
Em cada época existiram os profetas. Em sua época não eram reverenciados, mas execrados e até mortos. Nesta nossa época são idolatrados e reverenciados.
Nenhum pensador ou filósofo antigo tinha formação acadêmica. Os que tinham não eram filósofos, mas seguidores da doutrina dos próprios.
Hoje são considerados filósofos quem se forma na doutrina dos antigos, aqueles mesmos que eram execrados em suas épocas e hoje são interpretados e julgados mestres.
O primeiro médico da história não era formado em nada, a não ser por sua sabedoria e inteligência.
Hoje os médicos acadêmicos, alguns sem talento, são respeitados por sua formação teórica.
Um poeta nato, um talento diferenciado, é idolatrado após a sua morte, mas em vida é deixado  passar por tantas privações.
O homem não consegue reconhecer um talento quando lhe aparece diante dos olhos. O reconhece quando outros o conceituam, por isto se fala em grandes homens, conceituados, mas que não se sabe o que fizeram de bom.
É fácil falar que a bíblia foi escrita por Deus ou por homens inspirados por Deus. Difícil é provar esta afirmação quando só a conhecemos por que alguém nos disse.
O mais caro quadro do mundo foi feito por um homem que nunca vendeu algum em vida. Não foi reconhecido quando precisava. Hoje seu nome vale somente pela história.
Hoje o homem criou tantas formas de medicina, crítica de arte e poesia artificial e esqueceu o verdadeiro significado da palavra “arte”, que significa somente; “fazer bem feito”.
Uma música, para ser aceita, tem que estar dentro dos padrões estipulados por alguns “entendidos” do assunto, embora na maioria das vezes a obra não passe de uma droga.
Um livro, da mesma forma, se não obedecer a certos padrões, não se encaixa nas propostas de venda. Se estiver nos conformes, venderá pela indução da mídia, mesmo que o livro seja ruim.
Um filósofo ou um pensador nato nada vale nesta época como os antigos não valeram na sua. Os atuais valerão no futuro distante assim como os antigos valem agora.
Um pensador antigo era conhecido por suas idéias e também por seus defeitos em sua época. Hoje o que deles se conhece é o que ficou; apenas o seu trabalho.
Um filósofo de hoje tem o seu trabalho e é visto também com seus defeitos. Num futuro se o verá somente por seu trabalho. Não será julgado por seus erros e poderá ser tão idolatrado como são hoje os antigos.
Os homens fora de sua época, não podem ser julgados de forma histórica, mas pelo seu valor real.
Quem foi bom ou quem foi mau não pode ser reconhecido por quem não tem competência para tal.
-Como um homem comum pode julgar quem foi um filósofo e saber da real filosofia se não conhece filosofia? Não pode julgar apenas por seus conceitos.
Os professores de filosofia de hoje pregam a filosofia, não dos antigos, mas a que alguém interpreta, já que os filósofos não escreveram.
Acontece da mesma forma com a história da humanidade. Cada um que a reconta mostra a sua versão e diz ser a verdadeira.
A história real só pode ser provada com atos reais. O que foi feito um dia, hoje também pode. A lógica pode provar.

sábado, 30 de julho de 2011

A SÍNDROME DA ÁGUA

Em nossa vida nos deparamos com situações diferentes e imprevisíveis. As que queremos ou não queremos mudar. As que podemos ou não podemos mudar.

Cabe a nós a decisão ou a aceitação.
Algumas chamaremos de problemas ou simplesmente de um trabalho a ser feito. É de nossa liberdade mudar ou deixar como está.
Outras serão simplesmente circunstâncias ou fatos aleatórios a nossa vontade, ou como chamam alguns,”a vontade de Deus”. Não seria errado falar desta forma admitindo-se que Deus é a própria natureza.
Acontece que nos tornamos fatalistas e dependentes do que acreditamos ou do que nos fazem acreditar.
As dores que sentimos sempre serão conseqüência de alguma anomalia em nosso corpo. Estas terão que ser, de uma forma ou de outra, suprimidas ou minimizadas. Há que se procurar como e onde.
As dores psicológicas são apenas projeções de alguém ou de nós mesmos em nossa psique.
Se um home sente piedade de si mesmo pode achar que minimiza a sua sensação de desconforto ou sua dor. Esta poderia ser uma forma de controle para suportar o que não pode mudar.
O verdadeiro controle não está em se fazer força para pensar que o desconforto psicológico não existe.
Se eu penso em suprimir uma dor, estou admitindo que ela existe. Ela simplesmente não existe e o que não existe não me afeta.
O homem moderno, ao contrário dos antigos, cria nomes e sobrenomes para coisas simples e as torna grandes e tão importantes e as trata como tais. Nada pode ter mais importância do que a que já tem.
Chorar pela dor não a diminui, não a faz passar. Muitas vezes um remédio fictício faz às vezes de um tratamento psicológico. Relaxa o corpo se a cabeça pensa que pode.
Se alguém pode me induzir a relaxar e não sentir dor, isto quer dizer que se eu acreditar eu posso, eu posso realmente. Isto quer dizer que esta dor pode ter origem física, mas é basicamente psicológica.
Muito se fala em psicossomático, ou seja, da psique ao corpo, sem esquecermos que também ocorre o contrário. A mente pode fazer adoecer o corpo.
O que acreditamos ou nos fazem acreditar pode nos causar o bem ou o mal. Depende da nossa aceitação e da informação.
Uma mente pode ser aberta por buscar conhecimento ou por ser ingênua a ponto de aceitar o que lhe parece bom.
Algumas formas de desconforto que a natureza proporciona podem ser administradas de forma racional, coerente.
Se estiver chovendo temos algumas alternativas a serem observadas.
Se a chuva me incomoda posso fazer para a chuva, rezar para parar, buscar um guarda-chuva ou não sair.
Parar a chuva não posso. Pedir para parar não adianta. Me sobra aceitar a circunstância e escolher entre buscar uma proteção ou não sair de casa.
Quando alguma coisa nos incomoda não será a raiva que a fará mudar. Se for é somente psicológica e haverá outra forma de resolver.
Se o que me incomoda eu decido que não tem solução, isto me impede de aceitar que tenha ou porque eu, no fundo, gosto de me sentir digno da piedade alheia, embora não goste de admitir.
Eu posso carregar água num balde, jamais num cesto. O balde é a solução que eu posso ter. O cesto não.
Eu posso ser como a água. Posso ser carregado num balde. Posso me adaptar a qualquer situação que não possa mudar. O que não posso mudar é uma circunstância
A circunstância é que a água obedece a uma lei natural, ocupar ao lugar mais baixo e se adaptar ao formato do recipiente.
Não posso chorar porque não posso voar, já que não tenho asas. Não posso ter raiva de um cantor por que não tenho a sua voz. Não posso sentir inveja de um jovem se já fui um e nem sei se soube aproveitar minha época.
Tenho que ser somente o que posso ser. Não reclamo da vida porque tenho e sempre terei o que mereço.
Cada momento deve ser vivido como o único, pois é o que ele é. Não deve ser desperdiçado com buscas milagrosas para o que não tem cura e não precisa dela.

domingo, 26 de junho de 2011

Matérias minhas na Zero Hora Digital

Fiquei muito feliz ao ler a Zero Hora digital neste domingo dia 26/06/11 e constatar que publicaram alguns textos meus.
Fica o link para quem quiser ver:

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/home.jsp?localizador=Zero+Hora/Zero+Hora/palavra+do+leitor&secao=lista&section=participe

Agora que descobri esse caminho para divulgar meus pensamentos e ideias,  me esperem. Continuarei em busca de meu grande sonho, que acredito seja também o sonho de todo escritor, que é ser entrevistado pelo grandioso Jô Soares.
Mas até lá tenho muito trabalho pra mostrar.

Também está em preparação um novo programa de televisão onde eu serei um dos apresentadores. Ainda está no forno.

Qual a necessidade de tantas regras(Leis)?

As leis naturais não são suficientes para os homens viverem em sociedade. A liberdade de cada um de ser e poder viver como quer ou deve.
As regras (Leis são naturais) definem as restrições e a liberdade de cada um. O difícil é saber o limite de cada regra e a sua necessidade.
A industria da regra, chamada de lei, faz o homem esquecer que ele a criou. Quando um ato baseado numa destas regras é posto em discussão, vem a desculpa de que culpada é a lei e não o cara que a criou.
É justo que se tenham regras para uma sociedade civilizada, mas não algumas criadas para cercear uma liberdade natural ou para desculpar uma distorção no caráter ou uma raça diferente.
Não haverá lei que possa dar educação a quem precisa. Não haverá lei que mude a índole de uma pessoa que a tem distorcida.
Tantas vezes uma lei dá liberdade a quem não a merece contra uma outra que condena.
Leis erradas geram impunidade na medida em que homens (juízes) tem, cada um a sua visão particular do que seja justiça. Desta forma ficamos a mercê do modo de interpretar de cada um que usa esta lei.
Quanto mais leis, menor é a democracia.
No intuito de dar liberdade, cada vez mais se a tira.
Liberdade não se dá. Quando muito não se a tira.
Ainda que as pessoas que tem ou lhes deram o direito de criar estas leis, em sua grande maioria não tem o discernimento necessário para tal função.
Teríamos que voltar aos tempos bem antigos onde um julgador era escolhido dentre as pessoas mais sábias, mais capacitadas e não alguma que teve maioria de votos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Racismo e Discriminação

Racismo e discriminação, duas palavras que estão na moda. O pior é que as pessoas que as usam não sabem o seu significado.
- O que significaria racismo? Discriminar uma determinada raça?
Se alguém se intitula um homem ou uma mulher para buscar uma oportunidade é normal. Se ele se intitula negro, ele se diferencia, se discrimina. Discriminar é diferenciar.
Quando se busca lugar especial para uma determinada raça, está se discriminando esta raça. Está se determinando que ele precisa de tratamento diferenciado. Esses que fazem isto são os racistas. Incitam o “coitadismo” para quem deseja ser igual.
Se um branco diz ter orgulho de ser branco, dirão que ele deprecia as outras raças, mas se ele for negro e disser que se orgulha da raça, não é a mesma coisa?
As pessoas que tem o poder de criar leis são as que mais promovem as diferenças quando criam regras para um ser humano tratar o outro como se isso não fosse simplesmente natural.
Igualdade seria direito e deveres iguais.
Imaginem se um branco for preterido num concurso por um negro de menor nota só porque uma regra idiota diz que é correto...Isto incitaria ao que chamariam de discriminação. Porque alguem quereria participar de alguma disputa em que teriam cartas marcadas por quem é protegido por causa da sua cor?
Se continuarem com estas leis absurdas, vai chegar o dia em que não valerá mais a pena entrar em filas as pessoas jovens, brancas e normais.
Chegarão tarde e furarão a fila: negros, velhos, gays, deficientes e outro protegidos pelas regras criadas por quem tem o poder, mas não tem a noção de igualdade e prioridade.
Dar o lugar para quem precisa é uma opção de solidariedade e educação. Criar leis obrigando as pessoas a serem algo, só as incita a raiva e frustração e a arrogância de alguns privilegiados que jogam na cara dos outros o seu “direito” por lei.